Este ano, o Papa Francisco dirige a mensagem para o Dia Mundial das Missões a nós, jovens. Justifica esta decisão dizendo que "a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia." O Papa Francisco acrescenta também a frase de João Paulo II aos jovens: "A missão revigora a fé."
Foto: Musical Vidas com Amor, Missionários Claretianos
O Papa diz-nos que "todo o homem e mulher é uma missão" e que os dois movimentos do nosso coração são ser atraídos e enviados. "Viver co alegria a própria responsabilidade pelo mundo é um grande desafio." Francisco relembra ainda os seus tempos de juventude, dizendo que tinha esperança por um futuro melhor.
Francisco diz-nos que todos somos chamados a refletir sobre a frase: "Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo." A missão de Jesus, através da morte e ressurreição, foi "oferecer-se à nossa liberdade" desafiando-a a procurar, descobrir e anunciar o verdadeiro sentido. Por isso, o Papa diz-nos para não termos medo de Cristo nem da Igreja, porque "neles está o tesouro que enche a vida de alegria".
Foto: Cruzencuentro VidaConVIDA 2015, Missionários Claretianos
Continua dizendo que "para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais". Afirma também que a cruz contém a lógica divina de nos darmos a nós mesmos como anúncio do Evangelho. "Ser inflamados pelo amor de Cristo consome quem arde e faz crescer, ilumina e aquece a quem se ama". Continua fazendo-nos o convite de nos perguntarmos sempre: «Que faria Cristo no meu lugar?»
O Papa Francisco alerta-nos para a nossa missão, recordando-nos que pelo Batismo é-nos concedida a missão de levar o Evangelho a todos. "A missão da Igreja constrói pontes intergeracionais, nas quais a fé em Deus e o amor ao próximo constituem fatores de profunda união." Francisco vai mais além e afirma que a transmissão da fé se faz a partir do "contágio do amor, onde a alegria e o entusiasmo expressam o sentido reencontrado e a plenitude da vda."
Francisco diz-nos que não podemos colocar limites ao amor, porque é ele que cria o encontro, o testemunho, o anúncio, a partilha com os não crentes. O Papa alerta para as verdadeiras periferias: "Ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja constituem as periferias extremas." Como tal, é a estas periferias que Deus nos envia, chamando a estas missões a missio ad gentes. "A periferia mais desolada da humanidade carente de Cristo é a indiferença à fé ou mesmo o ódio contra a plenitude divina da vida."
Foto: Noite XL 2015, Colégio Internato dos Carvalhos
O Papa Francisco chama a nossa atenção para o facto de vivermos imersos no mundo virtual, dizendo-nos que a verdadeira missão "requer o dom de nós próprios". Atreve-se ainda a dizer que o essencial para um jovem que quer seguir Cristo é a procura e a aceitação da sua vocação.
O Papa fala-nos do voluntariado missionário, referindo que é nele que muitos jovens encontram a forma de servir o próximo, promovendo a dignidade humano e sendo testemunhas da alegria de amar e ser cristão. Diz que as instituições que promovem estas experiências devem preocupar-se com que estes momentos não sejam apenas direcionados ao bom êxito profissional, mas sim ao deselvovimento e cuidado do dom para servir os outros. Isto é, o dom da entrega de nós próprios.
O Papa termina dizendo que "ninguém é tão pobre que não possa dar o que tem e, antes disso, o que é." Diz-nos que muita gente precisa de nós e que nos devemos lembrar sempre que temos muito para dar ao outro. Encaminha-nos também para o próximo mês de Outubro, que será um mês missionário extraordinário, como sendo mais uma oportunidade de nos tornarmos discípulos cada vez mais apaixonados por Jesus e pela missão que nos confiou.
Foto: Projeto Casa Claret 2014 da Procura - Missões Claretianas
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