Santo António Maria Claret

    Santo António Maria Claret, nasceu a 23 de Dezembro de 1807, em Sallent (Espanha), com o nome de António Maria Adjutório João Claret e Clará.
É aqui que recebe a sua primeira formação académica e religiosa. Começa nele a despontar a vocação sacerdotal e começa a estudar latim, mas teve de deixar os estudos para dedicar mais tempo a ajudar o pai na empresa têxtil.


    Em 1824, com 17 anos, Claret sai de Sallent em direção a Barcelona, com o objetivo de aperfeiçoar a sua arte na indústria do tear e do desenho têxtil. Contudo, ao recordar-se da frase que escutou numa missa: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vem a perder a sua alma?" resolve dar um novo rumo à sua vida e entrar no seminário. Entra então no Seminário de Vic em 1829.


    Foi ordenado sacerdote a 13 de Junho de 1835, com 28 anos. Fica conhecido por ser um pregador frontal e de linguagem simples. Edita livros, funda livrarias, organiza cooperativas de intervenção social e fomenta a presença dos leigos na evangelização.


    Parte em missão para as Canárias em 1848 e regressa à península no ano seguinte. No dia 16 de Julho de 1849, confrontado com a ideia de ter tanto trabalho para fazer e tão pouca gente para anuncia o Reino de Deus, inspira-se no texto bíblico «O Espírito do Senhor está sobre mim e enviou-me a anunciar a Boa-Nova aos pobres» (Is. 61,1), funda a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, mais conhecidos como Missionários Claretianos.



    É nomeado bispo de Santiago de Cuba em 1849, onde faz missão por toda a arquidiocese, reforma o clero, legaliza muitos casamentos, funda as "Caixas Poupança" em todas as paróquias e funda as Religiosas de Maria Imaculada (Missionárias Claretianas).



    Em 1857 é chamado a Madrid e é nomeado oficialmente Confessor da Rainha Isabel II. Aproveita as viagens da rainha para ser um missionário sempre perto das populações, disponível 24 horas por dia. Enfrenta grandes desafios, inimigos de estimação e até sofreu um perigoso atentado.



     Mais tarde, cansado e doente, Claret refugia-se no mosteiro cisterciense de Frontfroide, em França, onde acaba por falecer aos 63 anos, no dia 24 de Outubro de 1870.

 

 

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