A menos de uma semana do Natal, apercebo-me de que estamos a passar a ideia errada aos mais novos. Ouço os pequeninos falaram no Natal como "Eu pedi ao Pai Natal muitos presentes!" Associam o Natal a uma época em que devem receber prendas. E são longas as listas de presentes. Mas também os mais velhos vivem esta época na correria de fazer os doces, enfeitar a casa, comprar os presentes. Mas será mesmo isto o Natal?
Há 2016 anos atrás, nasceu um menino. Um menino que, à medida que ia crescendo, ia ensinando a todos a essência do Natal: o amor. Esta é a época em que nos devemos preocupar em dar e não em receber. Dar mais de nós e menos bens materiais. O Natal é a época em que devemos dar o melhor de nós aos que nos rodeiam. Em que devemos abrir os armários e fazer aquela limpeza geral do "Será que eu preciso disto?" E, com o resultado dessa limpeza, dar esses materiais a quem realmente necessita deles. E isto deve ser incutido aos mais novos. Devemos explicar que o Pai Natal foi alguém que, preocupado com os pobres, resolveu oferecer-lhes o melhor que temos: o amor de Deus que, nesta mesma época, nos deu o Seu filho.
Por isso, que neste Natal sejamos mais nós e que ofereçamos o melhor que temos aqueles que nos rodeiam. Estar mais presentes, ajudar mais, partilhar com quem precisa, cuidar do outro, dizer "Gosto de ti" sem ter medo da reação ou vergonha por sermos crescidos. Neste Natal, esvaziemos os armários, cuidemos da carteira e ofereçamos aquilo que melhor podemos oferecer: nós mesmos! Assim, em vez de um carro, uma casa ou uma televisão, a nossa lista de desejos será: amor, amizade, abraços, sorrisos, família.
"Querido menino Jesus, que neste Natal me ensines a ser melhor. Ensina-me a dar mais, a dar-me mais e melhor, a estar mais presente, a cuidar melhor, a transmitir a Tua mensagem de forma genuína e alegre. Porque o meu pedido para Ti é que, através do Pai Natal, leves paz, amor, segurança, alegria e carinho a todos aqueles que vivem estes dias no meio da guerra, da morte, da insegurança, da incerteza, da fome, da solidão. Da minha parte, tentarei fazer bem o meu papel de Pai Natal com aqueles que me rodeiam.
P.S. - Estou de braços abertos para abraços, sorrisos, palavras sinceras e olhares com brilho."
Porque o melhor do Natal, és TU!
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