Dia 11 - A fé em família

    Começar o dia cansados e ensonados só podia ser no nosso velhinho comboio, cheio até não dar mais.
E o melhor de tudo era não termos certezas de até onde nos levaria o comboio. Contudo, foi uma viagem tranquila e em família. Seguimos caminho até ao tram e saímos no ponto mais próximo do campus. A partir daí seguiu-se uma caminhada de alguns quilómetros até ao setor B4. Uma caminhada ao estilo Caminho de Santiago, com cansaço, calor e muita animação. Após algumas peripécias e espera para entrar, lá nos instalamos no nosso setor.




    A tarde foi passada a conviver e criar laços, entre conversas e jogos. Até porque o ponto alto do dia seria a vigília com o Papa. E que vigília! Pudemos escutar o testemunho de três jovens, incluindo o de uma jovem síria. A Natália e o Miguel mostraram-nos que nunca é tarde para descobrir Deus e para mudar de vida. Mas o testemunho que mais me marcou foi o de Rand, a jovem síria. Rand sobreviveu à guerra no seu país, mas perdeu pessoas que amava. E, no seu testemunho, depois de partilhar connosco que não sabia se Deus existia ou não, pediu-nos para rezarmos pelo país dela. Como diz o Papa Francisco, agora sentimos na pele a dor deste povo, porque agora sabemos que a guerra tem caras e que essas caras têm nomes. Como tal, o Papa pediu-nos para trocar o sofá (ao qual muitos chamam de felicidade) por uns sapatos. Tudo para sermos realmente missionários ativos na mudança que queremos ver no mundo.







    E, após um momento incrível de silêncio, acolhedor e fraterno, a noite terminou com concertos religiosos, entre eles a atuação da Irmã Christina, vencedora do The Voice Itália.





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