Dia 5: Família não tem de ser de sangue

    Hoje foi, sem dúvida alguma, o dia onde construí família a quilómetros de casa. A manhã foi organizada pelas nossas famílias de acolhimento e a minha preparou-nos uma tour pela magnífica cidade de Lódz.
    O dia começou cedo, apanhando a boleia do Jacek e da Zosia. Primeira paragem: Manufaktura. Fiquei fascinada com cada pormenor daquela "pequena cidade" dentro de Lódz. Parecai um lugar mágico, onde se podia brincar, conversar e refletir. Mas, antes de conhecermos o interior da Manufaktura e depois dos reencontros de tugas, era hora de visitar a rua mais famosa da Polónia: Pietrovska. Uma rua com recantos incríveis, restaurantes debaixo de vinhas, edifícios em vidro, prédios antigos que contam a história da cidade e estátuas que nos remontam à infância.











    Contudo, essa rua ficará para sempre na minha memória por ser o lugar onde criámos uma forte ligação com os nossos irmãos polacos (Zosia e Jacek) e com o nosso primo Kuba. Entre conversas em inglês, em que alguns faziam um esforço para o falar, brincadeiras com óculos de sol, selfies recheadas de amizade, sumos e gelados partilhados com um brilho nos olhos e abraços sinceros de despedida após um almoço preparado com todo o amor pelas nossas mães Eliza e Zdzisia, prevaleceu o amor. O amor de uma família que, sem ser de sangue, o será para a vida.




    Da parte da tarde os momentos foram vividos no Atlas Arena. Eucaristia e concerto. Há que terminar a estadia em Lódz em festa! Agora é hora de fechar a mochila, dormir e preparar o coração para a derradeira semana.
    A ti, Lódz, obrigada e até já!



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