Sentada nos bons sofás da sala de embarque, sala esta que está um luxo comparado com à 2 anos atrás (até tem um cantinho VIP e tudo!), um contraste de sentimentos me invade.
Por um lado, a vontade de abraçar família e amigos, de voltar à boa comida portuguesa e ao quente da nossa casa. Por outro lado, a vontade de continuar cá, em missão, neste país que já sinto como meu. Continuar com moches de pequenos seres a gritar o meu nome, a correr para mim, os brilhos no olhar, os sorrisos, os abraços, a simplicidade que nos enche o coração.
Por um lado, a vontade de abraçar família e amigos, de voltar à boa comida portuguesa e ao quente da nossa casa. Por outro lado, a vontade de continuar cá, em missão, neste país que já sinto como meu. Continuar com moches de pequenos seres a gritar o meu nome, a correr para mim, os brilhos no olhar, os sorrisos, os abraços, a simplicidade que nos enche o coração.
E de tantas imagens gravadas na memória, realço uma que me faz acreditar que é possível, geração após geração, continuar a lutar por um mundo melhor. A imagem do Pedrinho de braço e mão estendida para nos acolher, gesto outrora realizado pelo seu avô, recém-falecido.
Porque ser voluntário é isto! Sair da nossa zona de conforto e abraçar o desconhecido sem medos, confiando que com a força da fé transformamos o mundo.
Servir e ser feliz! Este é o meu lema, onde o dar-se, inteiramente e sem receios, é bem mais importante que o dar! Até já STP! Até já!
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