E hoje acordei com vontade de aterrar no chão! Não sei o que se passou, mas estava muito tonta e a transpirar imenso. A missão também tem destas coisas!
Como tal, a manhã em Batepá foi passada sentada. Não apenas para estabilizar, mas para fazer TRANÇAS em todo o cabelo. Digamos que a Abi e a Paula eram meiguinhas, mas quando puxavam era um "Autch". Beleza a quanto obrigas!
Como tal, a manhã em Batepá foi passada sentada. Não apenas para estabilizar, mas para fazer TRANÇAS em todo o cabelo. Digamos que a Abi e a Paula eram meiguinhas, mas quando puxavam era um "Autch". Beleza a quanto obrigas!
Enquanto estive sentada, fui apreciando os pequeninos. Como é bom tê-los conhecido e, 2 anos depois, perceber que cresceram bem e estão mais homens e mulheres. A Lady deu um pulo e mantém o sorriso de pestinha. O Quedilei está enorme e um verdadeiro homem. O Júnior agora está mais sorridente e vem meter-se comigo. É tão bom! Quanto aos pestinhas de este ano, ontem rodeavam-me, davam-me miminhos e recebiam ainda mais em troca e até pintavam os desenhos nas minhas pernas. Vão deixar tantas saudades! Batepá vau custar a despedir, verdadeiramente! Até a Paula e a Abi diziam que vou fazer tanta falta e que querem que eu fique.
Já de tarde, último dia na Roça Laura. Desta vez não foram os miúdos que me tocaram, mas sim uma jovem mãe, a Isilda. Fui apenas 3 vezes à roça, mas nunca se esqueceu de mim nem do meu nome. Então, enquanto o filho mais velho apanhava untués para me oferecer, perguntei-lhe como é que se lembrava sempre de mim, ao que ela respondeu: "Joana, como posso esquecer alguém que nos faz feliz com tão pouco?" Lá me deixou de lágrima no canto do olho e apenas consegui agradecer. Há alturas em que não temos palavras para descrever o que o coração está a sentir.
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