Hoje acordei com a música "vaso novo" na cabeça. Ao contrário dos outros dias, hoje fui para Batepá e não para a Trindade. E lá senti verdadeiramente o espírito de comunidade e entreajuda.
Todos trabalhavam para limpar o Santuário, desde os mais pequenos até aos mais adultos. E também nós fomos ajudar, porque nos sentimos parte integrante da comunidade e, de certa forma, já sentimos que em parte o santuário também é nosso. Após isso, a manhã em Batepá correu dentro da normalidade.
Já da parte da tarde foi tempo de regressar à Roça Laura. Apesar da chuva, pequenos e mães divertiram-se a jogar à corda e com os balões de moldar. Continuo a dizer que na roça não há idade para brincar com o que seja. Quando não se pode ser criança, aproveita-se a nossa presença para sentir o sabor da infância. Lá hoje fiz dois novos amiguinhos: o Esmael e a Edna. Andei a brincar à luta de balões com eles e, a certa altura, fiquei sem palavras. Como a Edna não conseguia chegar à minha cabeça para me bater, o Esmael deu-lhe a espada dele que era maior, para ela conseguir. Foi mesmo um grande gesto de partilha! Quando viemos embora, eles vieram de boleia connosco até casa. A Edna encostou-se a mim na caixa aberta. Abracei-a para que não caísse e ela ia sossegadinha ali, protegida.
Após o banho, o Dionísio estava triste e eu e o Mário estivemos a falar com ele. De entre muitas coisas, tentamos explicar-lhe que, aos poucos, Deus vai-nos mostrando quem deve ficar na nossa vida e quem devemos deixar para trás.
Todos trabalhavam para limpar o Santuário, desde os mais pequenos até aos mais adultos. E também nós fomos ajudar, porque nos sentimos parte integrante da comunidade e, de certa forma, já sentimos que em parte o santuário também é nosso. Após isso, a manhã em Batepá correu dentro da normalidade.
Já da parte da tarde foi tempo de regressar à Roça Laura. Apesar da chuva, pequenos e mães divertiram-se a jogar à corda e com os balões de moldar. Continuo a dizer que na roça não há idade para brincar com o que seja. Quando não se pode ser criança, aproveita-se a nossa presença para sentir o sabor da infância. Lá hoje fiz dois novos amiguinhos: o Esmael e a Edna. Andei a brincar à luta de balões com eles e, a certa altura, fiquei sem palavras. Como a Edna não conseguia chegar à minha cabeça para me bater, o Esmael deu-lhe a espada dele que era maior, para ela conseguir. Foi mesmo um grande gesto de partilha! Quando viemos embora, eles vieram de boleia connosco até casa. A Edna encostou-se a mim na caixa aberta. Abracei-a para que não caísse e ela ia sossegadinha ali, protegida.
Após o banho, o Dionísio estava triste e eu e o Mário estivemos a falar com ele. De entre muitas coisas, tentamos explicar-lhe que, aos poucos, Deus vai-nos mostrando quem deve ficar na nossa vida e quem devemos deixar para trás.
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