Mais uma manhã, desta vez a caminho da cidade, para mais uma formação no hospital. Nesta viagem, temos de ir dentro da carrinha, o que eu pessoalmente detesto.
Vais desconfortável, sentes todos os buracos que possam existir na estrada e não tiras o maior proveito das paisagens. Onde eu gosto de ir é na caixa aberta! Tens um maior ângulo de visão para apreciar a beleza natural da ilha, sentes o ar a bater na cara, que te refresca e alegra, e não sentes metade dos buracos.
Quando lá chegamos, começamos a preparar tudo para a formação. Enquanto fiquei a dar a mesma, com a presença do Diretor de Enfermagem, o David foi apoiar a técnica de cardiopneumologia. Na formação tive 13 enfermeiros novos e apenas 1 que tinha marcado presença na primeira sessão. Não estive a repetir a sessão da primeira semana porque não fazia sentido. Dei tudo o que tinha preparado, mas com dificuldade, uma vez que o grupo era pouco interessado e participativo, pelo que eu e o Diretor tivemos de fazer um esforço constante para os motivar. Além do mais, estavam sempre a entrar e a sair da sala, quebrando o raciocínio e o ritmo da sessão. Confesso que depois disto, estou a gostar bem mais de dar formação na rádio do que no hospital.
Já de tarde, a formação na rádio correu novamente bem. A Raquel ofereceu-se para exemplificar os exercícios de aquecimento, o Gil disse bem os r's e todos participaram motivados. Realmente, enche o coração ver a evolução do grupo e a forma como nos acolheram como parte da rádio. Veremos o que estão a preparar para a última sessão, que é já amanhã!
Fomos também, ao final da tarde, a um Porto de Honra, organizado pelo Frei Fernando Ventura, no Hotel Pestana. Ao ver as fotografias dos pestes da casa dos pequeninos a passar no vídeo, fui invadida por uma nostalgia enorme. Com a lágrima no canto do olho, revivi na minha mente momentos vividos este mês. A vontade de ficar é muita porque, apesar de toda a pobreza e simplicidade que aqui reinam, são valorizadas as pequenas coisas da vida, como um sorriso, um abraço ou um olhar. De repente, algo familiar surgiu no vídeo: o sorriso da Érica. Aquele sorriso genuíno, verdadeiro e único da minha pequenina. Aí percebi como vou sentir a falta de ouvir: "É a minha amiga! É a Joana! Xauê Joana!" Amanhã, quando entrar pela última vez na Cáritas, sei que vai ser difícil para mim deixar aquela menina para trás. Vai ser o abraço mais difícil de todo o mês: o da Érica.
Outro momento marcante do dia, foi entrar no pátio da casa e ver a luz ir abaixo. A voz humana cala-se para falar a natureza. Observei o fenómeno por duas vezes...Ver toda a luz desaparecer, olhar para o céu e apenas ver o infindável mundo das estrelas. É mágico!!! Logo me deitei no chão, a observar a beleza da natureza. Mentalmente, tentava descobrir constelações, mas na linha do equador essa é uma tarefa difícil.
E assim terminou mais um dia na aventura Casa Claret STP 2014.
Vais desconfortável, sentes todos os buracos que possam existir na estrada e não tiras o maior proveito das paisagens. Onde eu gosto de ir é na caixa aberta! Tens um maior ângulo de visão para apreciar a beleza natural da ilha, sentes o ar a bater na cara, que te refresca e alegra, e não sentes metade dos buracos.
Quando lá chegamos, começamos a preparar tudo para a formação. Enquanto fiquei a dar a mesma, com a presença do Diretor de Enfermagem, o David foi apoiar a técnica de cardiopneumologia. Na formação tive 13 enfermeiros novos e apenas 1 que tinha marcado presença na primeira sessão. Não estive a repetir a sessão da primeira semana porque não fazia sentido. Dei tudo o que tinha preparado, mas com dificuldade, uma vez que o grupo era pouco interessado e participativo, pelo que eu e o Diretor tivemos de fazer um esforço constante para os motivar. Além do mais, estavam sempre a entrar e a sair da sala, quebrando o raciocínio e o ritmo da sessão. Confesso que depois disto, estou a gostar bem mais de dar formação na rádio do que no hospital.
Já de tarde, a formação na rádio correu novamente bem. A Raquel ofereceu-se para exemplificar os exercícios de aquecimento, o Gil disse bem os r's e todos participaram motivados. Realmente, enche o coração ver a evolução do grupo e a forma como nos acolheram como parte da rádio. Veremos o que estão a preparar para a última sessão, que é já amanhã!
Fomos também, ao final da tarde, a um Porto de Honra, organizado pelo Frei Fernando Ventura, no Hotel Pestana. Ao ver as fotografias dos pestes da casa dos pequeninos a passar no vídeo, fui invadida por uma nostalgia enorme. Com a lágrima no canto do olho, revivi na minha mente momentos vividos este mês. A vontade de ficar é muita porque, apesar de toda a pobreza e simplicidade que aqui reinam, são valorizadas as pequenas coisas da vida, como um sorriso, um abraço ou um olhar. De repente, algo familiar surgiu no vídeo: o sorriso da Érica. Aquele sorriso genuíno, verdadeiro e único da minha pequenina. Aí percebi como vou sentir a falta de ouvir: "É a minha amiga! É a Joana! Xauê Joana!" Amanhã, quando entrar pela última vez na Cáritas, sei que vai ser difícil para mim deixar aquela menina para trás. Vai ser o abraço mais difícil de todo o mês: o da Érica.
Outro momento marcante do dia, foi entrar no pátio da casa e ver a luz ir abaixo. A voz humana cala-se para falar a natureza. Observei o fenómeno por duas vezes...Ver toda a luz desaparecer, olhar para o céu e apenas ver o infindável mundo das estrelas. É mágico!!! Logo me deitei no chão, a observar a beleza da natureza. Mentalmente, tentava descobrir constelações, mas na linha do equador essa é uma tarefa difícil.
E assim terminou mais um dia na aventura Casa Claret STP 2014.
Comentários
Enviar um comentário